A nossa história é cheia de tragédia. Primeiro foi a tráfico de negros que foram submetidos à escravidão ao trabalho forçado.
Segundo a condenação pela igreja católica, tirando-lhes a alma e negando o direito de cultuar seus próprios deuses e exercer a fé segundo suas crenças.
O que sobrou disso tudo? Um povo discriminado, submetido aos piores empregos, muitas vezes afastados do convívio urbano e social, morando em favelas e nos subúrbios das cidades.
Lembro-me quando ainda menino, ouvia a expressão “fulano é um negro de alma branca” e ficava a imaginar como seriam as almas. Hoje vejo que essas almas tem cor. É a cor da discriminação, a cor da hipocrisia, a cor da intolerância!
Para combater essa distorção social é que devemos nos esforçar e lutarmos para romper com o preconceito de raça, com o preconceito de gênero e com o preconceito na política.
A rota do Atlântico-Sul se desfez, mas o que nos restou? Injustiça? Descaso? Analfabetismo?
Há poucos dias, uma cena estarreceu Brasília, um jovem empresário da cidade, cuspiu o rosto e uma senhora e a ofendeu com xingamentos. Isso, nos dias atuais e no centro da capital federal.
Diante disto, defendemos maior participação nas aéreas de Educação; Saúde;Trabalho, emprego e renda; o direito à terra e maior participação nos organismos próprios de incentivo às políticas de ação afirmativas nas comunidades urbanas e rurais.
Euclides Vieira silva
Coordenação Região Centro-Oeste